domingo, 6 de junho de 2010

Homens... e mulheres



Um sábado. Um sábado pré Dia dos Namorados. Apenas uma semana para o tão comercialmente falado Dia dos Namorados. Dois bares. Cinco mulheres. Cinco mulheres em dois bares em um sabado, uma semana antes do Dia dos Namorados. Isso tudo junto é igual a um super brainstorm. Muitos assuntos e claro que o tema principal do dia foi: homens.


Durante o feriado prolongado, andei pensando muitas coisas, principalmente depois de uma ligação inesperada a meia noite da quinta feira de Corpus Christi. E aí pensei: "homens...". E em uma conversa com a minha mãe no dia seguinte, cheguei a várias conclusões. A primeira de todas é que apesar de estarmos em 2010 e termos evoluído tanto em vários aspectos (outros nem tanto...) os homens (digo o sexo masculino mesmo) não evoluiu tanto quanto as mulheres gostariam, nem evoluíram tanto quanto elas. Vou explicar o porquê. A maioria dos homens (ainda) possui o pensamento machista que lhes foi passado pela família, pela educação que tiveram. Claro que não generalizo e nem gosto de fazer esse tipo de julgamente "geral", mas a maioria é machista sim!


Querendo ou não, as coisas mudaram muito em pouco tempo. Vamos falar de 50 anos atrás em média, pouco tempo se comparado com tudo o que sabemos da história da humanidade. Muita coisa aconteceu: anos 50, rock ´n roll, anos 60, hippies, anti concepcional, drogas, anos 70, disco music, anos 80, dancin days e aí anos 90, AIDS e de repente veio o século XVI. High tech, internet a mil, muitas evoluções em todos os sentidos possíveis e inimagináveis. Foi tudo muito rápido e É tudo muito rápido. E os homens não acompanharam. As mulheres queimaram sutiãs, conquistaram o direito de voto e outras tantas coisas mais. E os homens? Não acompanharam essa evolução, ficaram estagnados praticamente na mesma posição, evoluíram pouco em termos de pensamento. Sentiram o tranco. E isso é fato.


Saindo da história e voltando aos homens... não generalizando, novamente! Mas homens são preconceituosos. São machistas. São competitivos. Não aceitam o fato de a mulher ter evoluído e não ser mais a Amélia submissa de antes. A vaquinha de presépio, como diria minha mãe. E concordo que muitas mulheres perderam a noção e ficaram competitivas demais também. Querem ser homens, quando são mulheres. Isso eu também não gosto, muito menos concordo. Homem é de um jeito e tem o seu jeito, mulher é de outro e pronto. Deus fez dois justamente por causa disso, para se completarem e não se matarem. Mas cada um tem que saber se colocar no seu lugar. Homens, aceitem que a mulher evoluiu, que a mulher pode sim sentir tesão e querer sair com você só para satisfazer suas necessidades (que ambos têm) e não ache que já vai ter que casar com ela. Mulher pode sim sentar em um bar pra conversar com as amigas, tomar cerveja e ver um jogo de futebol e saber o que é um impedimento. E mulher, se coloque no seu lugar e seja menos vulgar, menos libertina, menos brega ao ponto de querer competir com o homem. Queira somar e dividir, pois chegando em um equilíbrio, todo mundo se entende. E acho que é isso que importa.

3 comentários:

Lálika S. disse...

Amiga, mandou bem no texto! Concordo com vc em gênero, número e grau! O que está acontecendo com os homens? Com que direito eles se colocam sempre nessa posição defensiva, do tipo 'ela me ama então não vou mais ligar' ou 'não vou convidar para sair pq ela vai querer namorar comigo'.
Sério, eles não estão com essa bola toda! Mas enfim, com certeza é assunto para várias outras mesas de bar, nós cinco juntas! Beijos!

Unknown disse...

Puxa! Isso é assunto para um livro. Ou melhor, uma série de livros. Essa evolução rápida, como você mesma disse, pegou todo mundo de surpresa. Hoje os papéis não estão mais tão bem definidos como antes. Não há mais uma cartilha a ser seguida.

Nossa sociedade é ainda muito machista. Mas muitas mulheres têm conseguido, ainda que a duras penas, ter êxito social e profissional. E isso cria uma situação conflituosa. Onde o homem vê seu poder diminuído.

As formas de relacionamento tradicionais – burocráticas e baseadas em contratos sagrados – acabaram perdendo espaço para relacionamentos mais práticos e descartáveis. Algo próprio da sociedade consumista em que vivemos.

Anônimo disse...

Todo homem é pré-conceituoso por excelência. Afinal, se ele só tivesse um pós-conceito sobre a baitolagem ele já seria um baitola.