quarta-feira, 9 de junho de 2010

Live, love and learn

Esse é o meu mais novo lema: Live, love and learn. Lembrando da música da Alanis Morissete, "You Learn", acabei pegando essas três palavras para mim. E farei uma tattoo. Com certeza muita gente já pensou isso, mas tô nem aí. Gostei. E cá estou, insone, para desabafar um pouco. São exatamente 4 e 43 da manhã de uma quarta feira fria em Curitiba. Dormi cedo (23:30 pra mim é cedíssimo!) e acordei 1:30 com a Adriana Biroli no Jô. Perdi o sono e estou até agora vagando pelo meu quarto, pela tv e pela internet. Mas enfim, vamos ao assunto que interessa.
Live, love and learn. Na tradução para o português, acho que a maioria já sabe, seria viva, ame e aprenda ou viver, amar e aprender (já tenho título para o meu primeiro livro rs). E é isso que acontece, na prática. For real, como diriam em inglês. Ultimamente tenho aprendido bastante... e pensado muito sobre tudo e todos. Não quero me estender e muito menos entrar em detalhes da minha vida amorosa por aqui (já exponho até demais...), mas vamos aproveitar que estamos na semana (fatal) do Dia dos Namorados. Eu confesso: tenho ódio do Dia dos Namorados. Tenho mesmo. Primeiro porque é uma data comercial, assim como várias outras datas que o comércio transforma em uma loucura. Os shoppings ficam cheios, as pessoas loucas e tudo por causa de um presente, um bem material, quando muito deveriam estar preocupados com o sentimento. Mas enfim... Segundo porque sou uma solteira convicta (até agora) e esse será o 24º ano que passarei sozinha essa data. Triste, não? Mas não, não fique com dó de mim, "pelamordeDeus"... afinal, solteira sim, sozinha nunca. E como disse um amigo meu essa semana, não posso reclamar que estou sozinha, afinal faço tudo errado. Isso porque foi um amigo, imagina se fosse alguém que não gosta de mim... enfim (²). E terceiro porque é realmente muito deprimente essa data, misturando os comerciais de presentes, restaurantes, móteis e viagens além ainda dos casais sublimes e apaixonados e que supostamente não brigam e fazem juras de amor pra vida toda. Bullshit. Mentira. Vocês nunca ficarão juntos a vida toda (tá, algumas exceções podem existir, mas com muito esforço), você vai levar SIM algum chifre na sua vida e vocês brigarão muito. Fato. Apesar de nunca ter tido um tórrido romance de anos juntos e juras de amor, tenho meus pais casados há quase 35 anos e dois irmãos mais velhos que já namoraram muito e acho que foi aí que percebi que não sabia ao certo se eu queria entrar em frias e sofrer como eles sofriam. É, pode ser isso também. Mulher precavida. Além de muito complicada e exigente, assumo. Além de muitas amigas e muitas histórias para contar... Ah já chorei muito por aí também, viu. Tá, eu sou chorona mesmo, manteiga derretida, qualquer coisa choro. Mas é que é difícil também passar esse tempo todo sem um ombro pra deitar, sem alguém pra ver filme abraçadinho, sem alguém pra ir jantar fora num restaurante francês, sem alguém pra poder ligar e reclamar dos pais e das amigas, sem alguém fixo pra dar uns pegas mesmo e não ter que ficar  "flertando" por aí. Afinal, sábios já diziam... "É impossível ser feliz sozinho! Tu ru ru ru, tu ru ru ru". Mas não, obrigada, não quero propostas indecentes agora. Antes só do que mal acompanhada. :) Just live, love and learn.

domingo, 6 de junho de 2010

Homens... e mulheres



Um sábado. Um sábado pré Dia dos Namorados. Apenas uma semana para o tão comercialmente falado Dia dos Namorados. Dois bares. Cinco mulheres. Cinco mulheres em dois bares em um sabado, uma semana antes do Dia dos Namorados. Isso tudo junto é igual a um super brainstorm. Muitos assuntos e claro que o tema principal do dia foi: homens.


Durante o feriado prolongado, andei pensando muitas coisas, principalmente depois de uma ligação inesperada a meia noite da quinta feira de Corpus Christi. E aí pensei: "homens...". E em uma conversa com a minha mãe no dia seguinte, cheguei a várias conclusões. A primeira de todas é que apesar de estarmos em 2010 e termos evoluído tanto em vários aspectos (outros nem tanto...) os homens (digo o sexo masculino mesmo) não evoluiu tanto quanto as mulheres gostariam, nem evoluíram tanto quanto elas. Vou explicar o porquê. A maioria dos homens (ainda) possui o pensamento machista que lhes foi passado pela família, pela educação que tiveram. Claro que não generalizo e nem gosto de fazer esse tipo de julgamente "geral", mas a maioria é machista sim!


Querendo ou não, as coisas mudaram muito em pouco tempo. Vamos falar de 50 anos atrás em média, pouco tempo se comparado com tudo o que sabemos da história da humanidade. Muita coisa aconteceu: anos 50, rock ´n roll, anos 60, hippies, anti concepcional, drogas, anos 70, disco music, anos 80, dancin days e aí anos 90, AIDS e de repente veio o século XVI. High tech, internet a mil, muitas evoluções em todos os sentidos possíveis e inimagináveis. Foi tudo muito rápido e É tudo muito rápido. E os homens não acompanharam. As mulheres queimaram sutiãs, conquistaram o direito de voto e outras tantas coisas mais. E os homens? Não acompanharam essa evolução, ficaram estagnados praticamente na mesma posição, evoluíram pouco em termos de pensamento. Sentiram o tranco. E isso é fato.


Saindo da história e voltando aos homens... não generalizando, novamente! Mas homens são preconceituosos. São machistas. São competitivos. Não aceitam o fato de a mulher ter evoluído e não ser mais a Amélia submissa de antes. A vaquinha de presépio, como diria minha mãe. E concordo que muitas mulheres perderam a noção e ficaram competitivas demais também. Querem ser homens, quando são mulheres. Isso eu também não gosto, muito menos concordo. Homem é de um jeito e tem o seu jeito, mulher é de outro e pronto. Deus fez dois justamente por causa disso, para se completarem e não se matarem. Mas cada um tem que saber se colocar no seu lugar. Homens, aceitem que a mulher evoluiu, que a mulher pode sim sentir tesão e querer sair com você só para satisfazer suas necessidades (que ambos têm) e não ache que já vai ter que casar com ela. Mulher pode sim sentar em um bar pra conversar com as amigas, tomar cerveja e ver um jogo de futebol e saber o que é um impedimento. E mulher, se coloque no seu lugar e seja menos vulgar, menos libertina, menos brega ao ponto de querer competir com o homem. Queira somar e dividir, pois chegando em um equilíbrio, todo mundo se entende. E acho que é isso que importa.